Atualmente, cerca de 228,4 mil toneladas de lixo por dia são produzidos no Brasil, segundo a última pesquisa de saneamento básico feita pelo IBGE, em 2000. O lixo domiciliar equivale a pouco mais da metade desse volume, ou 125 mil toneladas diárias.
Do total de resíduos descartados em residências e indústrias, aproximadamente 2% do total, são destinadas à coleta seletiva. Quase 50 mil toneladas de resíduos são despejados todos os dias em lixões a céu aberto, o que representa um risco à saúde e ao ambiente.
O descarte certo do lixo depende de cada um de nós, e com esta atitude poderemos mudar esse cenário. Veja alguns resultados da destinação correta do lixo:
- Resultados Ambientais: A reciclagem de papéis, vidros, plásticos e metais – que representam em torno de 40% do lixo doméstico – reduz a utilização dos aterros sanitários, prolongando sua vida útil. Os maiores beneficiados por esse sistema são o meio ambiente e a saúde da população.
- Resultados Políticos: Além de contribuir positivamente para a imagem do governo e da cidade, a coleta seletiva exige um exercício de cidadania, no qual os cidadãos assumem um papel ativo em relação à administração da cidade.
- Resultados Econômicos: Iniciativas comunitárias ou empresariais, podem reduzir a zero os custos da prefeitura e mesmo produzir benefícios para as entidades ou empresas. O objetivo da coleta seletiva não é gerar recursos, mas reduzir o volume de lixo, gerando ganhos ambientais. Em pouco tempo a reciclagem poderá permitir a aplicação dos recursos obtidos com a venda dos materiais em benefícios sociais e melhorias de infra-estrutura na comunidade que participa do programa. Também pode gerar empregos e integrar na economia formal trabalhadores antes marginalizados.
A destinação correta pode mudar esse cenário! A idéia é diminuir o volume de lixo, evitar a poluição do ar e da água, otimizar recursos e aumentar a vida útil dos aterros.