Hoje, cada vez mais buscamos outros meios para construir com menos materiais e com mais eficiência. Muitas pesquisas são feitas nessas áreas para que possamos ter casas mais sustentáveis.
Mas o que você pode fazer para ter uma casa assim? Pensar nisso desde a concepção do projeto ajuda muito, pois facilitará o uso de materiais alternativos, mais baratos e duráveis.
A construção de 1,7 milhões de casas com estruturas tradicionais de madeira, aço e concreto consome a mesma quantidade de energia que o aquecimento e a refrigeração de 10 milhões de casas por ano, de acordo com a Sociedade de Pesquisa sobre Materiais Industriais Renováveis. Hoje, já é possível encontrar alguns materiais que ajudam a tornar a construção de uma casa bem mais sustentável. O cimento reciclado é um bom exemplo, afinal é um produto que além de ser ecologicamente correto, ajuda a reduzir os custos da obra.
Podem-se utilizar muitos tipos de materiais para produzir um concreto. Sua resistência será proporcional à dureza dos produtos usados. Um exemplo de concreto reciclado é substituir a brita por caco de vidro, bolinhas de cerâmica, pó de pneu ou pó de pedras para fazer o contra-piso. Usando a imaginação, aliada a alguns testes, podemos reutilizar muitas coisas que iriam para o lixo.
A construção sustentável, também chamada de natural, oferece uma maneira de construir uma casa com materiais renováveis, naturais e disponíveis localmente, ao contrário dos produtos industriais ou artificiais. Esses materiais permitem reduzir os custos a médio prazo, e por conseqüência, a poluição é também reduzida.
Na hora de construir, o que mais atrai o consumidor é a facilidade de aplicação, custo e um produto mais ecológico. Além de oferecer economia na conta de luz ou água, conforto e salubridade. Durante a construção, é importante aliar a sustentabilidade ao conforto. Alguns materiais podem tornar o ambiente mais fresco, o que ajuda na economia de energia elétrica, uma vez que você não irá precisar utilizar ventiladores ou ar condicionado.
Um dos casos mais recentes é o uso de embalagens longa vida como matéria-prima para fazer placas e telhas na construção civil. Desenvolvido pela própria Tetra Pak, as pesquisas tiveram como objetivo estimular a reciclagem das embalagens e valorizar a cadeia de reciclagem como forma de gerar emprego e renda.
Com isso, toneladas de material plástico, papel e alumínio deixam de ser jogados em aterros sanitários. Começando pelas cooperativas de catadores, que têm uma fonte de renda, também funcionam como uma forma de diminuir a exclusão social da população, ao mesmo tempo que reduz o impacto ambiental na sociedade.
A embalagem longa vida, composta por papel, plástico e alumínio, é reciclada como um todo. O papel, material predominante em sua composição, é o primeiro componente da embalagem a ser reciclado, transformando-se em papelão. O plástico e o alumínio são prensados e transformados em telhas, que além de ecológicas, têm vantagens sobre as feitas de material comum: são mais baratas, mais leves e permitem melhor conforto térmico aos ambientes.
Claro que a procura por materiais desse tipo vem aumentando nos últimos anos, mas ainda é bem pequena em comparação aos materiais mais comuns da construção civil. Mas são ações como essas que dão um sentido único na busca de um mundo melhor e sem tantos gastos desnecessários.
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