Edifícios verdes não são meramente construções coloridas ou cheias de plantas. São edifícios que se preocupam com o meio ambiente, com os recursos naturais, com os resíduos que produz e que causam o mínimo de impacto ambiental possível.

São projetos ecologicamente corretos, que buscam a máxima eficiência, tanto energética, tanto no conforto acústico, térmico, sem prejudicar, por esse motivo, o meio ambiente.

Antes vistos como somente discursos dos “ecos-chatos”, hoje os empreendedores perceberam que a economia de água, luz e o valor agregado à esses projetos é muito melhor do que requalificar prédios já existentes para que se encaixem nas normais atuais.

Para um prédio ser ecologicamente correto, tudo deve ser repensando. Economia de água, energia, qualidade do ar, ergonomia dos móveis, uso de materiais renováveis ou que não agridam o meio ambiente, tratamento de resíduos sólidos e controle da emissão dos poluentes. Não parece fácil não é mesmo? Mas se for pensado desde o início, na fase projetual, o produto final será um prédio que não somente economizará muito mais do que um prédio comum, mas também ajudará o planeta a se manter limpo e saudável.

Os métodos utilizados para tudo isso estão cada vez mais conhecidos: re-uso da água da chuva para os banheiros, captação da energia do sol, tratamento de esgoto por zonas de raízes, melhor uso da circulação cruzada dos ventos para evitar o uso do ar-condicionado, tetos verdes, uso de materiais recicláveis, entre outras várias opções que podem ser utilizadas.

E não somente em questões materiais, mas os edifícios verdes também mudam a forma de pensar das pessoas. Desde a economia de recursos até ensinar que a reciclagem do lixo é importante. A cultura do consumismo acaba sendo evidenciada em projetos assim, nos dando ideia que devemos buscar formas de desacelerar o uso indiscrimidado que estamos dando ao planeta.